Mas essas ferramentas são úteis... namoros à distância, atualizar fofocas, manter contato com família e amigos que estão longe, etc e tal. Daí entra aquele papo de fins e meios, que gente meio_cult_meio_intelectual_meio_crítico adora falar.
Assim que abri orkut hoje vi uma foto ali do lado, de uma pessoa que estudou comigo. Cliquei, vi no álbum dela fotos de pessoas conhecidas, entrei.
Fotos são sempre felizes. Sempre todo mundo sorrindo. Um mundo estático, paradinho ali... mas como tem vida! Senti uma pequena pontada de inveja por não figurar em nenhuma das fotos daquele álbum. Nunca fui um cara muito pop, sempre cisudo, sempre mal humorado...
Enquanto eu pensava na minha falha épica em me tornar uma das figuras bem lembradas da minha sala, me veio algo na cabeça, a motivação de estar escrevendo essa parada.
Esse mundinho virtual, esse uma espécie de máquina do tempo. Quando me pego pensando no blog, ou nos meus amigos que vez ou outra comentam no blog, eu reconstruo nossa história e a partir dali, crio outras, onde, pasmem, eu posso ser um cara pop na faculdade. O engraçado é que poderíamos fazer isso sem blogs, tweets, facebooks e orkut. Já temos a nossa máquina de realidade virtual na nossa cachola.