domingo, 13 de novembro de 2011

the end....?

Um novo velho amigo me disse, aliás mais de uma vez, que o bom não é o fim, mas a sua espera. Uma adaptação da máxima popular "o bom não é a festa mas os preparativos".
Durante muito tempo desejamos o fim. Eis que o fim é tão somente ele: o fim.
Durante quase dois meses desejei com toda a minha vontade acabar o treinamento, acho que não somente eu, acho que muitas pessoas assim o quiseram. Queria começar minha nova rotina, minha "nova" vida.
Eis que minha nova vida se desenrola... e aí sinto falta do café da manhã rabugento, do almoço corrido, do truquinho... sinto falta das pessoas que nem faziam diferença para mim, sabe? Sinto falta dos novos velhos amigos que fiz.
Se pararmos para pensar a vida tem um destino único: o fim.
E a graça está em viver, né? É o processo, o preparativo para festa... trágico? Nem é.
Porque fazer uma festa é tipo uma festa, né não?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da costela

E quantas vezes o tomaram por tolo?
Figura mirrada, pequena... sua timidez se compara a seu físico.
Sorriso de canto de boca, sorriso enigmático: sorriso de Monalisa. Sorri para os outros ou faz graça deles?
E quantas vezes o tomaram por ingênuo.
Discreto e silencioso, observa sempre. Matuta.
E quantas vezes surpreende?
Ser ou não ser não é uma questão. Porque nasce costela e é costela. E assim diz Shakespeare, que fala do Hawaii ou de Bauru, tentando dar significado a um espaço ilusório e transitório.
E se engana quem acha que é carne de pescoço, ou de costela. É filé-mignon.
E não é para fazer sentido. Não é para ter muitas palavras, porque é taciturno.
Só umas palavras a um amigo que surpreende. Sempre.