sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Um com nada

Só mais um. E no final, é isso que somos, só mais um.
Perdidos, desorientados, procurando incessantemente por razões na vida, somos apenas um.
Somo um com tudo, com todos, uma legião caminhando em conjunto, encorajando e freando uns aos outros, somos apenas um.
Nos inventamos, nos destruímos, nos reciclamos, num balé frenético, mas incrivelmente sincronizado... odioso em seu caos, mas de beleza e harmonia hipnotizantes, somos um só corpo.
Destino? Não, não acredito.
Inevitável? Apenas aquilo que não se pode controlar, nossas vidas, nossos planos, que se desfazem em nossas mãos, se desmancham nos nossos sonhos inocentes.
E somos um com tudo, um com nada.
Frustrante? Não, não acredito. Mágico? Talvez... mas mais do que isso, apaixonante, não é?
Dança comigo nessa coreografia caótica? Vem, porque a música uma hora pára, e dançar sem música nem rola...

6 comentários:

Unknown disse...

Não mesmo, dançar sem música não rola...FINIS :P

Michele disse...

Depende da música... Se for um At the drive-in ou um AFI eu tô super dentro.

me no arashi disse...

sem emice mi, pelamordedeus!

Nada disse...

Mas nós dançamos no silêncio...ás vezes chega a ser vital.

Anônimo disse...

Somos um, uma miséria, uma dose de humor diluída em arrogancia. Se for dança, "dançando no campo minado"

Anônimo disse...

Viver sem música e não dançar deve ser deveras frustante, não desejo isso até mesmo à pessoa que menos gosto... Mas caso a música resolva parar, ou apenas dar uma pausa, inventamos as próximas notas. Deixando que o elã vital nos permita arriscar os acordes...