quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Muito tempo fora de casa.

Estranho como o tempo passa e não passa, né?
Sempre reclamamos que as coisas demoram para acontecer, que demoram para se resolver, que demoram para se desenrolar... mas quando percebemos estamos com 25, 30 anos, e ainda estamos com expectativas de 10, 15 anos atrás...
Passa e não passa.
Passa porque a máquina da vida não espera.
Não passa porque sempre são as mesmas paradas.
Passa porque nosso tempo em terra é curto para tantas possibilidades.
Não passa porque a gente sabe que não vai dar tempo de ser o que a gente quer, e quer ser aqui e agora.
Passa e não passa.
E essa efemeridade assusta, e essa constância incomoda.
E o tempo em vida é curto, mas o desenrolar é longo.
E a vida é curta mas a morte é eterna.
Só pensei no tempo porque estou quase nos 30, e isso é estranho.
Alguém conhece Come Clarity do In Flames? Ouve lá e me diz o que você acha.
Nada com nada, tudo com tudo.
Não sei o que isso quer dizer. Acho que é muito tempo fora de "casa", muito tempo no hotel.
Tempo com tempo.

2 comentários:

Nada disse...

E essa efemeridade assusta, e essa constância incomoda.

Isso me leu! Puxa como me sinto assim, tentando achar sentido no cotidiano e poesia na rotina!

Será eterna essa inquietude? Será que passa depois dos 30?rs

Anônimo disse...

Passando ou não passando sempre nos escapa... Estar em um hotel é transitoriedade pura, uma cama que não é sua, uma casa que é de todos e de ninguém.

Ainda bem que nesse caso, conhecemos pessoas que (espero) se tornem parte de nossas vidas, e um dia possamos olhar para tais momentos e rir, com saudade, de algo que valeu a pena!