terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da costela

E quantas vezes o tomaram por tolo?
Figura mirrada, pequena... sua timidez se compara a seu físico.
Sorriso de canto de boca, sorriso enigmático: sorriso de Monalisa. Sorri para os outros ou faz graça deles?
E quantas vezes o tomaram por ingênuo.
Discreto e silencioso, observa sempre. Matuta.
E quantas vezes surpreende?
Ser ou não ser não é uma questão. Porque nasce costela e é costela. E assim diz Shakespeare, que fala do Hawaii ou de Bauru, tentando dar significado a um espaço ilusório e transitório.
E se engana quem acha que é carne de pescoço, ou de costela. É filé-mignon.
E não é para fazer sentido. Não é para ter muitas palavras, porque é taciturno.
Só umas palavras a um amigo que surpreende. Sempre.

5 comentários:

Anônimo disse...

Entre ser e parecer fico com o vivenciado. Quando caminhos se confundem temos a opção de fazer valer a pena, ser surpreendido assim vale uma galinha inteira... Porém, um paladar refinado não é de domínio público! Quem o tem, distingue um filé-mignon de uma costela. Do contrário: tudo é só carne.

Gabriel disse...

Só uma pessoa como você pra tirar um texto tão bom da costela. Gostei muito!
Pelo menos eu acho que foi da costela! Ah, as aparências... elas nos enganam, nos surpreendem.
Assim foi com você, assim foi comigo. Tanto que não sei o que comentar do texto. Eu sou mesmo taciturno.
Agradeço pela amizade, grande Belmiro. Mais um texto que achei sensacional dentre tantos outros no seu blog.
Você e o Jefferson, com seus textos, me convenceram a escrever os meus, vamos ver no que vai dar. Obrigado!

Anônimo disse...

Só uma pessoa como você pra tirar um texto tão bom da costela. Gostei muito!
Pelo menos eu acho que foi da costela! Ah, as aparências... elas nos enganam, nos surpreendem.
Assim foi com você, assim foi comigo. Tanto que não sei o que comentar do texto. Eu sou mesmo taciturno.
Agradeço pela amizade, grande Belmiro. Mais um texto que achei sensacional dentre tantos outros no seu blog.
Você e o Jefferson, com seus textos, me convenceram a escrever os meus, vamos ver no que vai dar. Obrigado!

Lia disse...

E na minha simplicidade, tenho somente uma coisa a dizer....GRANDE COSTELA!

Guilherme disse...

E eu uma outra coisa: "Aquele abraço!"