É verdade. Fiquei com inveja porque tem um poema que fala sobre você, e não fui eu quem escreveu. Mas você sabe, eu nunca escreveria um poema, sou péssimo com rimas. Acho inclusive que minhas palavras são rasas e brutas, sem sonoridade, como as lagoas secas e sem vida da terra dos seus antepassados.
Não que me falte sentimento. Longe disso, talvez até sobre. Ele transborda, muitas vezes acho que sufoca, e de tão doce, amarga a garganta como fel. Mas deixa aquele sabor persistente, que fica, desejo de que o tempo não se esgote, saudade do que ainda não foi.
Mas o assunto é esse? Não, o assunto é a inveja.
E eu invejo a poetisa que escreveu sobre ti. E invejo os poetas que manejam as palavras, que as fazem cantar. Aqueles que fazem dos versos, a forma derradeira do sentimento, que moldam neles, o sentido que procuramos embaixo de cada pedra no nosso caminho, em cada canto que rola a poeira.
E a inveja me consome, me corrói, porque gostaria de ter ido além das palavras que já escrevi, para além de tudo, para perto do que você é.
E se um poema for dizer algo sobre mim, acho que deveria começar com "Pretensioso, arrogante e brega".
E se algum poema for dizer algo sobre nós, ele deveria começar com silêncio.
Não que me falte sentimento. Longe disso, talvez até sobre. Ele transborda, muitas vezes acho que sufoca, e de tão doce, amarga a garganta como fel. Mas deixa aquele sabor persistente, que fica, desejo de que o tempo não se esgote, saudade do que ainda não foi.
Mas o assunto é esse? Não, o assunto é a inveja.
E eu invejo a poetisa que escreveu sobre ti. E invejo os poetas que manejam as palavras, que as fazem cantar. Aqueles que fazem dos versos, a forma derradeira do sentimento, que moldam neles, o sentido que procuramos embaixo de cada pedra no nosso caminho, em cada canto que rola a poeira.
E a inveja me consome, me corrói, porque gostaria de ter ido além das palavras que já escrevi, para além de tudo, para perto do que você é.
E se um poema for dizer algo sobre mim, acho que deveria começar com "Pretensioso, arrogante e brega".
E se algum poema for dizer algo sobre nós, ele deveria começar com silêncio.
E sobre você, não há nada mais a ser escrito. Tudo o que eu preciso ler está escondido nas entrelinhas dos seus olhos de cores indecifráveis.
3 comentários:
Te Amo!
Concordo com o arraogante e pretensioso, menos no brega vai
Talvez ultrapassado AUHEROUAEHRO
Casa comigo?
Rapaz esse blog logo vai ficar igual ao Roberto Carlos na fase pós Maria Rita...hauahuahauhau...brincadeira cara...abração!!!
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